sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mazelas da vida e cotidiano nervoso

Semana que vem a segunda parte do Primeiro Encontro será postada, para todos que aguardam.

Cheguei na cidade maravilhosa após passar por um tremendo susto no avião. A viagem demorou 1h30 porque tivemos problemas para pousar. Eu que já sou histérica com este meio de transporte, sofri horrores e cheguei destruída na cidade. Não quero nem pensar que terei que enfrentar isso de novo para voltar par Sp. Descobri que não tenho saúde mental para lidar com problemas naquela altura e naque velocidade, em um lugar no qual nem se pode abrir as janelas.

Durante o chá de cadeira que tomei da Gol aproveitei para observar todos ao meu redor, seres que são sempre o meu objeto de estudo. Tinha gente irritada com a espera e gente que pouco de importava. Não muito longe de mim estava uma mulher de quase trinta anos aos prantos. Meus olhos se ativeram ao sofrimento do ser feminino. Ela estava no celular e logo desligou. Olhou para o lado e exclamou com a desconhecida que estava ao seu lado "Que tipo de gente abandona alguém na véspera do casamento!", a mulher se assustou com a pergunta íntima e desesperada mas fez jus ao desespero daquela mulher e não se calou "gente escrota". Ambas ficaram em silêncio por alguns minutos. A mulher recém abandonada levantou-se e agradeceu a estranha ao lado.

Me pus a pensar nos dias que seguiriam o abandono daquela moça. Tentei me colocar na situação dela para descobrir o que poderia ser feito. Não consegui. Passei por um desespero logo depois dentro do avião e lembrei do sofrimento dela. Não eram desesperos parecidos mas me senti próxima a ela, quando deixei por um instante de acreditar que haveria o amanhã.

VS.


obs: votem na enquete ao lado sempre que entrarem aqui, por favor.

15 comentários:

@gugadomingos disse...

Eu já passei por uma situação parecida como essa no avião e por acaso era ponte aerea SP/RJ tambem..realmente é bem assustador..

Ainda bem que não aconteceu nada contigo.. =) mais essas experiências trazem muitas reflexões..
Bjss

Anônimo disse...

De certo modo ligações, desesperos distintos. A diferença é que o seu é passageiro, e o dela já não se sabe. haha
:)

Luiza Rudge Zanoni disse...

Guga, nem me fale. Quase morri de susto, passei o resto da noite nervosa e aflita. Foi horrível!! Beijo.

Raizza, é verdade, o desespero nos uniu. Vou torcer de longe para que o dela seja passageiro, como o meu, que ainda durou mais do que eu gostaria. Beijo pra você, amanhã tem mais por aqui.

Anônimo disse...

O que é pior? por ser o último dia ou por telefone?

Dani Fernandes disse...

Ainda bem que chegou salva ao Errejota flor.
Bom trabalho por aí.
Bj grande

Henrique Crespo disse...

Com diz o samba: "Como será amanhã?
/Responda quem puder/O que irá me acontecer?/O meu destino será/Como Deus quiser..."

Ainda no Rio? Vamos nos encontrar?

Henrique Crespo disse...

hahaha agora que vi o vídeo aqui do lado.

Luiza Rudge Zanoni disse...

Anônimo, me pergunto como está aquela moça agora.

Dani, ufa! Beijo, querida.

Henrique, fica para uma próxima! Aproveite o céu azul! Beijos

Anônimo disse...

Nossa!

(que comentário bosta que fiz. É que as vezes procuro nem começar... me conheço. Escrevo bíblias quando me empolgo ahahahah)
Beijos

Henrique Crespo disse...

:(

Luiza Rudge Zanoni disse...

Tassi paçoquinha!
Beijos

@gugadomingos disse...

Coitada da moça...mais será que ela não andou aprontando nada não hein???

Luiza Rudge Zanoni disse...

Ai Guga, ela não tinha cara de que tinha aprontado. Acho que o cara foi um imbecil mesmo. Beijos.

Anônimo disse...

Sempre existe um amanhã. A dor não é por achar que ele não vai existir, mas por não se saber o que fazer com ele, quando as coisas mudam tão tápido assim.

No avião você teve medo da morte, no abandono ela teve medo é aa vida!

Abraços!

www.tucatucz.wordpress.com

Luiza Rudge Zanoni disse...

Sua última frase é certeira! Abraços, VS.