quarta-feira, 29 de julho de 2009

E quando a gente não entende

E quando a gente não entende, a gente não esquece. Ou esquece?

Uma pena que as coisas da vida não funcionem como as matérias da escola. Se a gente não entende biologia e química, a gente nunca vai lembrar daqueles nomes de plantas, filos e fórmulas orgânicas. A partir do momento em que não compreendemos, pouco nos interessa, e o esforço para saber melhor se esvai.

Na vida, fora da escola. parece que o mecanismo muda. Qualquer coisa que não entendemos bem, ficamos encanadas e as mais ansiosas ficam até paranóicas. Tem gente que insiste no assunto até entendê-lo, tem gente que cria teoria da conspiração, e por aí vai. Alguns vão para a análise também. Talvez esta ansiedade seja algo mais feminino. Os homens devem resolver o problema tomando uma cerveja com os amigos, jogando bola ou comprando um carro novo. Ou já aderiram à práticas mais alternativas.

Descobrir que algumas coisas inusitadas passam a te fazer mais feliz e sentir-se cega com o brilho de outrem que jamais brilhou, são fatos que proporcionam um aperto no peito desesperador. Eu não entendo e quero saber se este aperto veio morar comigo ou só veio fazer uma visita. Eu vou dormir e ele vai me deixar e procurar outra pessoa para se alojar?

O que você me diz?

VS.

8 comentários:

Sr. Gibi disse...

Primeiro senhorita, homem apenas se demonstram mais fortes, mas sofrem igual da mesma coisa.
Agora em relação ao resto. O engraçado na escola é que muitas vezes não queremos entender e não ligamos para isso. Mas tem coisas que temos necessidade de entender. Nada pior do que não ter base para argumentar, pensar e concluir algo. Principalmente quando isso é uma relação com outra pessoa, seja amizade ou "paquera", não importa, só sei que esse seu "inquilino" (é assim que escreve né?) é passageiro, logo mais vc se entende e ele compra um lugar nesse prédio, ou então vc manda ele embora, afinal, não podemos confiar no que não conhecemos.

Bjs e mais um texto seu muito do bom! ;-)

Eduardo Otubo disse...

Senhorita Scott,

Como disse Olkis, tomar cerveja e jogar futebol não é regra geral. Uns mais, outros menos, outros menos ainda. O fato é que todos sofremos, mas uns saber lidar com isso melhor que os outros.

Apenas dois centavos.

Malu Spacca disse...

Acho que esse aperto mora em todos nós. Ele não se aloja como um encosto. Ele pode vir como uma peste negra no começo e tem gente que sobrevive, outras não. Mas se você o alimenta, ele fica com certeza. Assim como outros sentimentos que alimentamos pela vida. O importante é entender de onde ele vem, se a origem não lhe faz bem, despedace esse aperto em mil pedaços pelo espaço com outro sentimento. (piorei ou pirei? hahaha)
fique bem! beijo!

Luiza Rudge Zanoni disse...

Meninos, eu precisava de um ponto de partida, mas fico bem feliz em saber que há tipos e tipos de homens. Ah, serve para as mulheres também, ok? VS.

Malu, e quando a origem é boa? Ai! Beijo sua coisa!

Unknown disse...

Ah baby, o aperto vem e vai, mas ele sempre está por perto... Só que tem dia que quem brilha é vc!
Bjo bjo

Malu Spacca disse...

Tava tentando ajudar, Jararaca! não comento mais nada aqui também! tchau!

Luiza Rudge Zanoni disse...

Maluzinha do meu coração, eu sei que estava. E eu fui fofa. Só queria que vc respondesse minha pergunta, no alto da sua sabedoria. Ajuda?

Luiza Rudge Zanoni disse...

Dani, pois é. Minha miopia ainda me trai. Beijo, VS.