terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Intro

(Finalmente vou conseguir postar. O computador resolveu colaborar!)

É engraçado como tem épocas que somos mais introspectivos. Passamos dias trancados em nossas mentes, analisando cada detalhe dela, cada história que lá está guardada. Vez ou outra, visitamos o mundo, como na hora do almoço. Se o garfo cair subtamente da suas mãos, é sinal de que você ainda está na sua mente e não fechou a porta e saiu totalmente para o mundo.

Não faz muito tempo, aliás, faz pouco tempo mesmo, conheci uma pessoa que, imagino que não tenha momentos introspectivos. Como pode? Essa foi uma pergunta que apliquei inúmeras vezes para este ser. Para que exista algum momento introspectivo é preciso sentir, ser sensível a isso e existir algum desconforto. Ou o desconforto não é tão necessário? Não sei. Quem nunca sente, não tem sensibilidade e é fato que não se angustia com nada, como é que vai ter momentos introspectivos? Não vai. E é exatamente assim a pessoa que conheci.

Como pode? Pode. Sim, existe. E não existe só essa pessoa, há várias delas. Que fique claro que não estou criticando, talvez isso seja uma declaração nua e crua da minha incapacidade de lidar com pessoas apáticas a tudo e todos. O problema não é delas, é meu. Ou talvez nem seja um problema, seja só como é mesmo. É assim.

Se uma bomba explodir, essas pessoas não vão nem notar. Nem se elas forem para a Faixa de Gaza.
Será que elas vendem tranquilidade ou não?

Quinta-feira vou encontrar um amigo que nunca foi meu amigo mesmo. Sabe aquela pessoa que estudou com você e você sempre achou que era bacana, mas vocês nunca se aproximaram? Então. A internet deu um empurrãozinho e iremos papear esta semana. Oba!


VS.

2 comentários:

Unknown disse...

Querida, não é que existem várias apenas. A grande maioria não tem certeza do que sentir... não tem uma resposta emotiva de fato espontânea e acaba por olhar para o lado, para checar o que é universalmente aceitável sentir, ou de que forma reagir frente a certas situações... aceitam o consenso e choram em coro uníssono, assistindo "Marley & Eu" no cinema tal como quando aviões caem sobre a cidade causando uma fatídica "tragédia", para a felicidade de jornalistas desocupados... Será que as reações espontâneas são tão espalhafatosas?? Quem não introverte apenas segue o visível do consenso... é só...

Luiza Rudge Zanoni disse...

Arrisco a dizer que tem gente que não segue o consenso. Tem gente que prefere não reagir. É como se não houvesse qualquer percepção de ação.

VS.