segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Tudo igual na vida de Violeta

Débora não me disse nada de novo. Insistiu na mesma idéia fraca. Não me irritou mais, porque já estou irritada o suficiente. Meu corpo sentiu saudade de Mário. Só o corpo mesmo. Ele tem me procurado e eu recusado todos os convites. Não estou conseguindo aceitar nada. Só penso na carta. Acho que agora esta carta está mais para gente do que para papel mesmo. Nossa! Confesso que até me sinto um pouco ridícula!

Hoje vou ao bar do meu amigo, no qual vou começar a trabalhar. Detesto a idéia mas não consegui fazer de outro jeito. Lá só funciona à noite, portanto, vou ter que trocar todos os meus horários. Imagina ficar servindo um bando de gente grossa? Acho que vou ser mandada embora em dois dias. Comentei isso com meu pequeno irmão e ele me disse que eu não deveria começar a trabalhar pensando dessa forma. Adulto ele, né? Disse que vai todos os dias no bar. Até parece que aquele pequeno lindo vai sair todas as noites! Lindo ele! Acho que vou sugerir de fazermos lição-de-cada no bar!


VS.