terça-feira, 7 de julho de 2009

Cada coisa no seu lugar e agora



Ontem mesmo exausta eu consegui ter uma noite muito esclarecedora. Um esclarecedor que significava o seguinte: ou eu acordava muito bem hoje, ou completamente louca. Não sei ainda como estou, mas já adianto que prefiro retirar os advérbios da frase. 

O fato é que tá na hora, ou melhor, passou da hora de arrumar a casinha. De tentar por tudo no lugar como se fosse o último dia da minha vida. Sei que estava indo bem, mas de repente tudo pára e eu me perco. Não tenho mais tempo para me perder, eu preciso entender que estou ameaçada pela senhora urgência. Esta senhora bateu na minha porta e se eu não respeitá-la, ela vai me levar para bem longe e vai ser pior que a história de João e Maria.

Hora de ser fatalista, mas não histérica. Eu já sei onde a histeria me leva e não é para onde preciso ir agora. 

Você já teve a sensação de que o tempo vai passando e você cada vez menos sabe onde se posicionar na linha do tempo que só cresce? Eu deveria avançar na linha quase que de forma diretamente proporcional e não é nada disso que está acontecendo. Hora de tomar vitamina para ficar mais forte, banho para revigorar e uma injeção de ânimo para acreditar.

Recorro ao já conhecido Freud para ver se ele tem algo a dizer ou invés de só me analisar: 
Sigmund Freud, querido, analise isso já. Muito obrigada e não demore. Abraços. 

Nunca achei que pegasse bem mandar beijos para ele. 


VS.

2 comentários:

Flávia Stefani disse...

Li em algum lugar que, de acordo com a teoria da relatividade de Eisnten, a linha do tempo não existe. Imagine pegar um rolo de um filme fotográfico e abri-lo inteirinho. Daria para ver o começo, o meio e o fim se fizéssemos isso, não é verdade? Pois bem, de acordo com muitos físicos - alguns outros além do alemão -, passado, presente e futuro não existem. São construções humanas simplesmente, quadrinhos de um rolinho 'esticado' e nada mais. Aí eu faço assim: sempre que penso que o tempo, a falta dele, o desejo por mais dele ou a agonia de saber que ele escorre pelos dedos me aflige, recito o mantra: "a passagem do tempo é uma ilusão. A passagem do tempo é ilusão." Alivia, sabia? :) Serve ao menos para deixar de lado algumas neuroses.

Beijos e desculpe se te confundi.

Luiza Rudge Zanoni disse...

opa!
vamos ver no que vai dar!
beijo, Vs.