Por que sempre que vejo algum livro do Drummond em destaque nas livrarias eu me irrito?
Os livros mais velhos dele estão já faz alguns meses em destaque na Livraria Cultura e Livraria da Vila. Não entendo. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional há uma espécie de mesa-balcão ao lado do café Viena onde ficam todos estes livros exibidos. Todos com capas semelhantes e títulos quase idênticos. Você abre em qualwuer página de qualquer um dos livros e lê obrigatoriamente " o amor é". Ele adorava definições e o amor era o seu amor.
Respeito o poeta, claro. Nem tenho motivos para não respeitá-lo. Não fomos amigos, colegas de classe, vizinhos ou inimigos de bairro. Ele morreu e eu ainda era um ser pequeno. Eu brincava de baldinho na areia e ele fazia intervenções cirúrgicas no tal amor. Algumas coisas que ele escrevera, eu gosto bastante, mas tenho uma irritação constante e inexplicável com o sujeito.
O problema não está no amor que ele tanto insiste e eu fracasso. Isso explicaria fácil a minha irritação. Gosto muito de diversos autores que escrevem sobre a mesma palavrinha-de-quatro-letras, leio, cultivo, vicio. E eles tratam de um amor qualquer, até lembram Drummond. A grande diferença entre eles e Drummond é a capacidade de me irritar. Nessas horas, um café com Sr. Carlos seria uma boa idéia, assim eu poderia pelo menos fazer uma auto-análise comportamental e concluir ou quase-concluir ou ter-mais-dúvidas sobre este incômodo que estou chamando de irritação.
Não vai ter café por motivos óbvios. E nem explicações também, por motivos não tão óbvios assim.
VS.
Os livros mais velhos dele estão já faz alguns meses em destaque na Livraria Cultura e Livraria da Vila. Não entendo. Na Livraria Cultura do Conjunto Nacional há uma espécie de mesa-balcão ao lado do café Viena onde ficam todos estes livros exibidos. Todos com capas semelhantes e títulos quase idênticos. Você abre em qualwuer página de qualquer um dos livros e lê obrigatoriamente " o amor é". Ele adorava definições e o amor era o seu amor.
Respeito o poeta, claro. Nem tenho motivos para não respeitá-lo. Não fomos amigos, colegas de classe, vizinhos ou inimigos de bairro. Ele morreu e eu ainda era um ser pequeno. Eu brincava de baldinho na areia e ele fazia intervenções cirúrgicas no tal amor. Algumas coisas que ele escrevera, eu gosto bastante, mas tenho uma irritação constante e inexplicável com o sujeito.
O problema não está no amor que ele tanto insiste e eu fracasso. Isso explicaria fácil a minha irritação. Gosto muito de diversos autores que escrevem sobre a mesma palavrinha-de-quatro-letras, leio, cultivo, vicio. E eles tratam de um amor qualquer, até lembram Drummond. A grande diferença entre eles e Drummond é a capacidade de me irritar. Nessas horas, um café com Sr. Carlos seria uma boa idéia, assim eu poderia pelo menos fazer uma auto-análise comportamental e concluir ou quase-concluir ou ter-mais-dúvidas sobre este incômodo que estou chamando de irritação.
Não vai ter café por motivos óbvios. E nem explicações também, por motivos não tão óbvios assim.
VS.
2 comentários:
Acho bom dividir as angústias...
Tô esperando as dicas higiênicas, embora não tenha entendido claramente do se trata.
Tem um simples motivo do pq Drummond está e nunca vai sair dos destaques das prateleiras das grandes livrarias paulistanas: pq ele foi um dos maiores poetas brasileiros, senão o maior. E seus livros vão vender sempre por conta disso. E não, Drummond não escrevia somente sobre o amor. Ele tb escreveu poemas eróticos, poemas com temas políticos, etc. Era um poeta muito versátil. Acho bem mais interessante colocar Drummond em destaque nas livrarias do que aquelas babaquices pré-fabricadas que escrevem hoje em dia. Isso é um sinal de que não temos grandes nomes na atualidade pra destacar, então recorremos aos do passado. Eu ainda prefiro ver Drummond nas livrarias do que o Paulo Coelho... Mas ai vai de cada um.
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