sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Try to get ready, let me know if you did it.



VS.

Alguma coisa está fora da ordem

Você não vai me deixar fazer nada?
Absolutamente nada?
Depois quando você estiver desfalecendo, não me chame, tá? Faça esse favor pra mim. Porque eu não vou comprar a culpa de nada, muito menos adotar todas as culpas do mundo.

O mundo está em crise. Eu também. E o Obama nem vai resolver nada por mim.

VS.

Classificado

Algumas vontades passaram. Outras continuam guardadas. Ah, a gaveta não emperrou.

Encontro-me completamente frágil. Não mais pelas idéias, e sim pela queimadura de segundo grau que consegui sofrer. Ter a sensação de que você está ardendo em chamas assusta. Não sabia que passaria por isso sem ser vítima de um incêndio. Pois é. Muita dor.

Meus anseios precisam ser canalizados, eu preciso depositar essa energia toda no trabalho, que é o que eu gosto de fazer. EU QUERO TRABALHAR EM UMA AGÊNCIA DE PUBLICIDADE. Alguém avisa? Quero respirar neste tipo de ambiente.

Assim, quero muito.

VS.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Um minuto, por favor

Um fato. Eu só tenho 3 minutos para me ouvir e decidir. 
Tem alguém que dá aula particular de como ser alegre e vazia? Depois eu explico.
                                                                       
          **

Eu preciso dizer que te amo. 

VS.

Uma mulher, uma criança e uma morte

Tenho observado todas as luzes quando anoitece. Sempre tive gosto por isso, mas agora virou rotina. Ontem me perdi nos reflexos e despertei-me assustada. Uma mulher morreu tentando salvar uma criança. A criança corria pela rua e não percebeu o carro que vinha desgovernado. Sei que aquela mulher não pensou duas vezes. Pulou na frente. A criança saiu andando, depois de cair no chão. Não pôde agradecer a mulher. A criança já tinha sido afastada do corpo mesmo antes da mulher ter morrido pra sempre. 

Começo a pensar que a mulher será o sonho desta criança. Nem me ocorre pensar que poderia ser o pesadelo. Depois da longa pausa que fiz, encontro-me em prantos, analisando aquele saco preto que fora jogado em cima do corpo valente. Me deu uma vontade desesperada de correr até lá para deitar ao lado dela. Não pude. Resolvi então que ela se chamaria Dora. A criança? Ah, a criança se chama Clara. Uma linda menina que tem um olho de cada cor.

Será que Clara já tinha conhecido a palavra morte? 

VS.

Náusea

Tenho um bando de palavras para vomitar. Meu corpo dói, minha cabeça reclama, minha febre enche o saco. Escolhi ficar sozinha agora e me pego chorando. De dor e de raiva. Não sei se cuido de quem gosto ou se aprendo o desapego. Fui atrás de quem odeia cobranças. Tenho saudade e fui egoísta. Dane-se.

Insônia que perturba. Vontades devidamente embrulhadas e guardadas. Espero que as gavetas emperrem. Queria ir pra Londres e não ficar na casa de conhecidos. Queria ir pra Bahia passar quatro dias e achar que vender colares na praia é legal. Queria começar do zero na Alemanha. Queria caminhar pela Paulista e não prestar qualquer atenção naquele bando de transeuntes. Talvez seja legal beber uma cerveja e ouvir jazz. Talvez meu estômago reclame. Inapetência que tem ocupado meus dias. Vou comprar aquele negócio fofo que chamam de bichinho de pelúcia e tormar anti-alérgico.

Get out of here.

VS.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Recado para o leitor

Você deixou comentário aqui porque leu alguma coisa e resolveu se manifestar, ótimo. Saiba que é sempre bem vindo! Todos os comentários são respondidos. Checa lá onde você escreveu que acha uma resposta. Se quiser puxar conversa, escreva para o meu email e a gente troca idéias, amores, dores, afetos, risadas, choros e chocolate para quem gosta.

Mas só escreva se quiser mesmo trocar algo.


blog.ladyscott@gmail.com

VS.

Momentos para mim

Nunca colhi morangos e nem pitangas, Não fui uma criança que cresceu em fazenda e subiu em árvores. Nem comi manga da terra. Porém, tenho aprendido a colher. Já há algum tempo venho colhendo momentos para ver se consigo guardá-los para sempre comigo. Mais ou menos como faço com os diamantes. 

Deitar no chão, seja ele de grama ou de cimento, e observar a corrida das nuvens, é algo que me faz mais do que bem. Preste atenção como aqueles conjuntos de vapores parecem mágicos e como é interessante tentar compreender que eles recebem o nome de nuvem. Me percebo neste momento e faço o desejo de que ele dure para sempre. Eu sei que não é a mesma coisa que jogar moedinhas na fonte, disputar o cilho de alguém juntando os dedos e nem mesmo olhar uma estrela cadente. Mas eu já fiz inúmeros pedidos nestas situações e não lembro de ter realizado algum. Agora resolvi fazer um pedido sozinha mesmo, sem qualquer elemento externo. Tá, na hora contei com a boa vontade das nuvens, para que elas torcessem a meu favor, mas só também.

Precisei levantar do chão e não pude ficar contemplando aquilo chamado de nuvem. Fiz diversas coisas desde aquele momento até agora, mas como ele não foi encerrado como deveria e, eu acabo confessar que eu queria ele pra sempre, guardei aqueles minutos no coração e deixei em stand by. Dava para deixar nos modos: hibernar, dormir, desligar, como em um computador. Mas resolvi deixar em stand by, porque aí fica uma luz piscando e eu consigo sorrir com o pisca-pisca sempre que quiser.

E assim meus dias passam. Achei de bom tom e necessário, arrumar outra sacolinha. Agora para os momentos. Achei que era prático e conveniente carregá-la junto com os diamantes. Daqui a pouco vão me chamar de sacoleira, mas tudo bem, quem disse que um dia não vou importar e exportar momentos? 

Aliás, quanto custa um sonho? Andei pensando em comprar alguns.

VS.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Diamantes para mim

Eu nunca colecionei pedras. Aliás, eu nunca colecionei nada. Nem revista Capricho, nem selos. Eu tive um punhado de chaveiros antigos e moedas, mas era tão punhado que nunca atribuí a palavra coleção. Eu ganhei um álbum repleto de papéis de carta uma vez, da minha bisavó. Ela colecionou quando pequena, e depois minha avó entrou na onda. Acabei ganhando delas, mas uma coleção nunca construída por mim.

Sempre que vou ao aeroporto, passo em frente a uma loja de pedras preciosas brasileiras. Nunca dei bola. E tem gente que tem diversas em suas casas, que viram verdadeiros adornos. Um belo dia, de um tempo um pouco distante, ouvi de uma amiga minha, que raramente vejo e que, quando vejo me surpreendo com alguma frase, a seguinte coisa: Lucy in the Sky with Diamonds!

Perguntei se ela gostava tanto assim de Beatles. Ela me respondeu, com um sorriso no rosto, que ela estava me chamando, e não lembrando de um nome de uma música dos Beatles ou cantarolando. Fiquei alguns segundos pensando, já que não me chamo Lucy. Antes mesmo de ter entendido, ela me ajuda e completa: você é a minha Lucy in the Sky with Diamonds. Nem sou grande entendedora de Beatles e muito menos de pedras preciosas, então não podia fazer qualquer análise sobre essa frase. Logo, achei bonitinho e isso me bastou.

Meses depois ou quase um ano, conheço uma garota chamada Sharon. Ela era a garota dos olhos de muitas pessoas. Amigos meus teciam elogios a ela o tempo todo, o que já me fez conhecê-la com outros olhos. Bastou tomar um milk-shake tarde da noite e trocar cinco palavras que eu senti algo especial. Aquela menina poderia ser uma grande amiga. Porém, achei melhor não explicar este especial, porque a partir do momento que eu explicasse, estaria definindo algo e, logo, limitando. Queria algo sem o limite, com reticências, sabe?

Nunca precisei dizer isso para ela. Nos aproximamos e ela enxergou que o meu coração sorria na presença daquele ser pequenino e especial. Ela me olhou e disse: estou aqui e sou feita de verdade. Pronto. Ela acabara de se tornar minha menina-de-verdade. Mas meu coração sorriu tão lindamente nesse momento, que parecia uma pequena explosão com barulhinho-plim. Achei tão mágico. Tive vontade de colecionar isso, e foi assim que comecei a colecionar diamantes. Eu gostava muito mais desse tipo de diamante do que daquele que vendia na loja. O preço desse era bem mais justo!

Desse dia em diante eu resolvi que queria colecionar diamantes, mesmo que a raridade deles me fizesse ter uma coleção pequena demais. Fico sempre atenta por aí, para saber se tem um diamante ao meu lado e ninguém viu.

Hoje eu tenho uma sacolinha de pano com diamantes. São tão poucos que conto em uma mão só e ainda sobra dedos. Ontem, por um momento muito breve, pensei em abandoná-la em algum canto, por não saber se eu merecia aquilo ou não. Mas aí lembrei que, muito recentemente, ouvi de outra pessoa que fez plim e que também é pequena, a seguinte frase: não é uma questão de merecimento. Eu sorri quando ouvi e, no momento do quase abandono da minha sacolinha, eu sorri de novo ao lembrar disso.

A sacolinha continua aqui, quase que dentro de mim, de tão bem guardada.

VS.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Noite, imagens e...

Tem uma cena do Sex and The City que a Carrie está com uma meia coloridíssima e com cara de doente. É só o que me faz rir às 3h15! Noite editando vídeo, tentando fazer as imagens falarem e, quem sabe, gargalharem.

Em uma imagem do filme Bubble,me deparei com uma menina igual minha amiga Lia. Querida, você foi para Tela Viv e dançou a noite inteira em frente ao mar e não me avisou? Como assim? Definitivamente, você estava lá!

...

Tem até a Julia Roberts sorrindo. Quem não lembra de Notting Hill?

Música do dia: Nina Simone, É, ainda. Ainda. E quem me conhece sabe, adoro um repeat!

VS.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Notas: plim, plim, plim

Nina Simone me trouxe esperanças hoje, enquanto dirigia de volta para casa. Parecia que nós duas estávamos conversando, durante um jantar em um bistrô desconhecido. E não é que nos entendemos!

Quais esperanças? ... de achar que muitas coisas boas poderão acontecer este ano e que a vida vai ganhar novas cores. Eu tenho acreditado nisso, mas às vezes me pego pensando que estou fadada ao buraco. O que é isso? Uma tentativa de provar para mim mesma que sou capaz de desistir? Burro isso. Nunca desisti na vida, começando pelo nascimento. As estatísticas e o médico avisavam: minha chance de sobreviver era de 1%.E aqui estou. Não cresci muito, mas a mente ficou bem fértil.

No meio do turbilhão de pensamentos, lembrei que estou com muita saudade da minha menina que é feita de verdade. Sharon. Essa é uma que eu queria que ficasse igual ursinho de pelúcia na minha estante. Para a gente olhar e sorrir quando quiser. Ela é pequenina mas mais do que isso, é ocupada. Isso só traz saudade. Muita saudade, já estou até distribuindo porções dela pelo interior de São Paulo.

O coração bate mais forte quando a gente vê ou ouve alguém que há muito tempo não temos notícias. Sério mesmo. Faça o teste.


VS.

Intro

(Finalmente vou conseguir postar. O computador resolveu colaborar!)

É engraçado como tem épocas que somos mais introspectivos. Passamos dias trancados em nossas mentes, analisando cada detalhe dela, cada história que lá está guardada. Vez ou outra, visitamos o mundo, como na hora do almoço. Se o garfo cair subtamente da suas mãos, é sinal de que você ainda está na sua mente e não fechou a porta e saiu totalmente para o mundo.

Não faz muito tempo, aliás, faz pouco tempo mesmo, conheci uma pessoa que, imagino que não tenha momentos introspectivos. Como pode? Essa foi uma pergunta que apliquei inúmeras vezes para este ser. Para que exista algum momento introspectivo é preciso sentir, ser sensível a isso e existir algum desconforto. Ou o desconforto não é tão necessário? Não sei. Quem nunca sente, não tem sensibilidade e é fato que não se angustia com nada, como é que vai ter momentos introspectivos? Não vai. E é exatamente assim a pessoa que conheci.

Como pode? Pode. Sim, existe. E não existe só essa pessoa, há várias delas. Que fique claro que não estou criticando, talvez isso seja uma declaração nua e crua da minha incapacidade de lidar com pessoas apáticas a tudo e todos. O problema não é delas, é meu. Ou talvez nem seja um problema, seja só como é mesmo. É assim.

Se uma bomba explodir, essas pessoas não vão nem notar. Nem se elas forem para a Faixa de Gaza.
Será que elas vendem tranquilidade ou não?

Quinta-feira vou encontrar um amigo que nunca foi meu amigo mesmo. Sabe aquela pessoa que estudou com você e você sempre achou que era bacana, mas vocês nunca se aproximaram? Então. A internet deu um empurrãozinho e iremos papear esta semana. Oba!


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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Insônia

Está quente aqui, mas nada desesperador. Tive uma surpresa, consegui falar com uma pessoa que está tão longe e passando tanto frio. Logo você volta e te levo para conhecer a represa dos sonhos!

Música para a minha insônia: Sleeplessness, de Monique Maion. Grava logo o Lola, mocinha!

Filme do dia: O Curioso Caso de Benjamin Button. Já viu? Vá ver! Lindo e Mr. Pitt e Mrs. Blanchett dão um show. Aliás, quero o meu cabelo igual o dela!

VS.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Interior

E eu que achava que não fosse gostar daqui. Uma tranquilidade que me agrada e coisas curiosas acontecem. Isso aqui é Catanduva.

Fico imaginando o que tanto as pessoas pensam, enquanto descansam por horas em suas varandas. Elas ficam sentadas lá e nem a expressão facial muda. Acho que estão condicionadas aquilo. Mas isso acontece em Ariranha, Santa Adélia, cidadelas ao redor. Tudo muito micro.

Vou dar continuidade ao passeio e visitar a grandiosa São José do Rio Preto. Ai, cidade grande!

Amanhã volto ao concreto selvagem! E surpreendentemente: eu não queria.

VS.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Rápida proposta


Me tire para dançar e me leve embora dessa sensação mareada. 

Would you like to dance? Vale até pisar no pé.


VS.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Fill the blank

Você já tentou fazer diferente?
O tempo está passando tão rápido, meu bem. Não pense duas vezes, não estou tão longe assim.

VS.


terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Conto de Fada da Vida Real

Todo mundo sabe que o príncipe sempre demora para ficar com a princesa. É sempre tão difícil. Tem a bruxa ou a megera, lutas, esconderijos. As complicações rendem capítulos emocionantes! 

Por que comigo seria diferente? Tá bom. Tá bom. Eu te espero príncipe. Só não demora mais que uma história, senão vou acabar ficando com algum empregado do Castelo.

VS.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De repente, você. Mais uma vez.

Você está tão longe, mas todos os dias dentro de mim.

Eu não me canso de ouvir sua voz e achar que ela faz tanto sentido. Uma voz que soa a mais bela. Para mim é a mais bela. Estes dias eu estava observando as luzes que invadiam a noite e, quando dei por mim, Tom estava lá, sentado também, a não mais que um metro de distância de mim. Ele sorriu com um rosto plácido que me deu toda a calma necessária e algumas explicações. Perguntei se ele sentia tudo isso em relação a você e ele me disse que explode todos os dias.

VS.